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Dicas Técnicas Mochilão

Qual a melhor forma de levar dinheiro pra viagem? 

Qual é a melhor forma de levar moeda para viagens internacionais?

Mesmo que você já esteja com tudo pronto e pago antes da viagem, não adianta: você precisa levar um dinheiro extra para eventuais despesas no destino: comer, se divertir e comprar uns presentinhos pra quem ficou em casa chorando. Mas e aí? Qual a melhor forma de levar dinheiro pra viagem?

Hoje é muito mais fácil de se virar fora do Brasil. Os cartões internacionais facilitam muito a vida dos viajantes que se sentem inseguros em andar com moeda na bagagem. Vamos te falar as opções para que você possa escolher o que mais se encaixa com o seu perfil:

Dinheiro em espécie

Você pode levar o dinheiro de papel mesmo, em espécie. Mas é claro que terá que levar na moeda do seu destino. Pra isso, você vai precisar comprar dinheiro em casas de câmbio. Lembre-se sempre de comparar, pois existe muita diferença de uma casa de câmbio para outra e os valores mudam todos os dias em função da variação do dólar ou euro. Mesmo não sendo a forma mais seguro de levar dinheiro, pois se você for assaltado ou se perder a bolsa ou a carteira, não tem o que fazer, sempre aconselhamos que você leve pelo menos um pouco de moeda local. Para eventuais gastos pequenos ou até mesmo para uma eventual falha do cartão de crédito.

Porém, nem todas as moedas internacionais são encontradas nas casas de câmbio aqui no Brasil. É muito difícil encontrar Rand (Africa do Sul), Shekkel (Israel) ou Dirham (moeda de Dubai) por essas bandas. Daí, você precisa comprar dólares ou euros e trocar quando chega no país de destino. Não adianta levar real pra esses países e achar que vai conseguir trocar lá porque eles não vão aceitar!

 

Cartão pré-pago

 

Funcionando como um cartão de débito, os pré-pagos são práticos, permitem o saque em caixas eletrônicos, são recarregados pela internet e podem incluir mais de uma moeda no mesmo cartão, o que é ótimo para quem viaja por vários países. Além disso, em caso de roubo, furto ou perda, pode ser reposto em até 72 horas, recuperando o valor que havia nele. O IOF, porém, é mais alto do que em papel-moeda, mas algumas casas de câmbio negociam a taxa. Outra desvantagem é a cobrança de taxas para saques e por inatividade, referente ao tempo em que não se usa o cartão.

Cartão de crédito internacional

 

 

O cartão de crédito precisa ser bastante controlado, mas permite que o viajante pague algumas contas só depois, aproveitando ainda a possível desvalorização da moeda estrangeira até a data de pagamento da fatura. Além de ser uma opção segura, pode ter uma taxa mais vantajosa do que os cartões pré-pagos, mesmo com o IOF de 6,38%. Como desvantagem, a reposição pode ser demorada em caso de perda, furto ou roubo; limite poder ser um tanto baixo, além da taxa da moeda poder variar tanto para menos quanto para mais até o fechamento da fatura.

 

Cartão de débito internacional

 

 

O débito é menos arriscado do que o crédito, já que o viajante já paga a transação da moeda no dia da compra e não futuramente. Também é bom para

quem vai planejar os gastos acompanhando a taxas de câmbio, além de ser uma opção mais segura do que o dinheiro em espécie. Apesar do IOF ser mais alto, pode ser também negociado com o banco de sua preferência. Em casos de perda, furto ou roubo pode ter demoras na reposição e a taxa de saque em moeda internacional pode ser bem salgada, até maior do que a do cartão pré-pago.

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